POLÍTICAS PÚBLICAS E ACESSO ABERTO: OS DESAFIOS DA BRECHA DIGITAL SOB OS ODS 3 E 4

POLÍTICAS PÚBLICAS E ACESSO ABERTO: OS DESAFIOS DA BRECHA DIGITAL SOB OS ODS 3 E 4

Políticas Públicas,
Acesso Aberto,
TIC,
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável,
Educação em Saúde

Laura Santana

Sueli Mara Ferreira

Enquanto potenciais exponenciadoras de todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, as Tecnologias de Informação e Comunicação são uma ferramenta essencial para a transformação social global. Este trabalho tem como objetivo, vinculado à temática Políticas de Informação e Agenda 2030, tratar diretamente dos ODS 3 e 4 – Saúde & Bem-estar e Educação de qualidade – no contexto do mapeamento de políticas públicas que fomentam e norteiam o desenvolvimento e sustentabilidade de iniciativas de Acesso Aberto no Brasil e países de língua hispânica do Mercosul voltadas para a disseminação de conhecimento em saúde. Tendo em vista a brecha digital no território, a desigualdade no acesso à infraestrutura tecnológica e competências digitais representam um grande desafio à garantia da democratização da informação e qualificação educacional equitativa dos profissionais que atendem às demandas de uma população carente em cuidados de saúde. Compreendendo a relação intrínseca entre os dois ODS em destaque com todos os demais, propomos, enquanto recorte deste trabalho, o estudo regional dos Repositórios de Recursos Educacionais Abertos dos países do Mercosul na Rede REA da Organização Panamericana de Saúde. Por meio de um estudo exploratório suportado por uma pesquisa bibliográfica e pela coleta de dados, analisamos os repositórios da Argentina, do Brasil, do Paraguai e do Uruguai quantitativamente e qualitativamente. Identificamos que o Brasil é o país com maior desenvolvimento e execução de políticas públicas no cenário do Acesso Aberto e que o país, sozinho, produziu 60 vezes mais recursos que os demais do bloco econômico em conjunto. Em comum, os países do Mercosul possuem como prioridade temática educativa as áreas de Saúde Pública, Educação em Saúde e Atenção Primária à Saúde, todas voltadas para garantia do acesso à saúde por parte da população. Em conclusão, adicionalmente às análises quantitativas e qualitativas, propomos recomendações para a sustentabilidade destas TIC diante dos desafios regionais provenientes da brecha digital: estratégias voltadas para capacitação dos profissionais; divulgação das iniciativas; parcerias institucionais; políticas públicas e institucionais e educação continuada. Ofertamos, também, uma nova ferramenta para análise de repositórios de REA por meio de uma Matriz de Avaliação composta por métricas mapeadas em políticas públicas de Acesso Aberto da região.

Universidade de Brasília, Faculdade de
Ciência da Informação

12/11/2019

Universidade de Brasília, Faculdade de
Ciência da Informação

Laura Santana

Sueli Mara Ferrei

Português

Texto

ISSN 2675-2409

Programação Cientifica

Políticas de Informação e Agenda 2030

Dra Aurora Cuevas Cerveró

Dr. Juan Jose Prieto

2020

Escola de Comunicação e Artes – ECA/USP - São Paulo / Brasil