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Título
Documentos institucionais acessíveis: reflexões a partir de uma proposta formativa
Materia
Documentos institucionais;
acessibilidade digital ;
direitos humanos
Autor
Juliana Pinheiro Magro,
Maria da Conceição Bezerra Varella,
Francisco Ricardo Lins Vieira de Melo
Descripción
Esta proposta formativa teve como objetivo provocar e sensibilizar o olhar dos profissionais que fazem parte da equipe técnica de planejamento da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Nesse sentido, foi imprescindível pensar esta proposta formativa, destacando a necessidade da acessibilidade digital nos documentos institucionais internos, possibilitando aos sujeitos usuários de softwares leitores de tela, o acesso e participação às informações e aos processos informacionais.
Para tal, foi proposto uma formação teórico-prática online, como carga horária de oito horas, dividida em três encontros síncronos realizados por meio do Google Meet. Nas proposições assíncronas foram sugeridas leituras de materiais e uso de vídeos. As atividades síncronas contemplaram: 1) Apresentação das referências teóricas e legais e o relato de um servidor da instituição cego, usuário de leitor de tela explicitando problemáticas acerca da falta de acessibilidade nos documentos institucionais; e, 2) Orientação quanto à elaboração de documentos digitais acessíveis, particularmente arquivos produzidos no Word e Powerpoint com a participação simultânea do grupo. Durante as aulas foram apresentados os parâmetros de acessibilidade essenciais à produção de textos acessíveis para a navegação por softwares leitores de telas. Os cursistas foram oportunizados a compreender como ocorre a leitura por meio de um leitor de tela e estimulados a identificar e resolver problemas de navegação em documentos que não são gerados respeitando parâmetros de acessibilidade.
Obteve-se como resultados a participação de 10 técnicos, vinculados a Pró-Reitoria de Planejamento, auditoria interna e editora universitária. Esses profissionais passaram a ter consciência da importância da acessibilidade digital nos diferentes documentos, bem como adquiriram condições de elaborar documentos digitais acessíveis e a compartilhar esse conhecimento com outros servidores da instituição.
Os dados foram coletados por meio de dois questionários que avaliaram a percepção dos participantes sobre a ação formativa. A avaliação da experiência foi considerada positiva pelos cursistas, pois, segundo eles, a formação contribuiu para melhor qualificar sua atuação profissional na universidade. Evidenciaram também que as estratégias metodológicas utilizadas pela facilitadora, os levaram a correlacionarem os conhecimentos adquiridos às suas competências profissionais e aplicabilidade na prática.
Entende-se que a construção da cultura inclusiva é um processo lento e exige disponibilidade e intervenções formativas práticas. Nesse sentido, essa proposta mostrou-se inovadora por ter sido uma ação participativa mesmo em tempos de distanciamento social.
Para tal, foi proposto uma formação teórico-prática online, como carga horária de oito horas, dividida em três encontros síncronos realizados por meio do Google Meet. Nas proposições assíncronas foram sugeridas leituras de materiais e uso de vídeos. As atividades síncronas contemplaram: 1) Apresentação das referências teóricas e legais e o relato de um servidor da instituição cego, usuário de leitor de tela explicitando problemáticas acerca da falta de acessibilidade nos documentos institucionais; e, 2) Orientação quanto à elaboração de documentos digitais acessíveis, particularmente arquivos produzidos no Word e Powerpoint com a participação simultânea do grupo. Durante as aulas foram apresentados os parâmetros de acessibilidade essenciais à produção de textos acessíveis para a navegação por softwares leitores de telas. Os cursistas foram oportunizados a compreender como ocorre a leitura por meio de um leitor de tela e estimulados a identificar e resolver problemas de navegação em documentos que não são gerados respeitando parâmetros de acessibilidade.
Obteve-se como resultados a participação de 10 técnicos, vinculados a Pró-Reitoria de Planejamento, auditoria interna e editora universitária. Esses profissionais passaram a ter consciência da importância da acessibilidade digital nos diferentes documentos, bem como adquiriram condições de elaborar documentos digitais acessíveis e a compartilhar esse conhecimento com outros servidores da instituição.
Os dados foram coletados por meio de dois questionários que avaliaram a percepção dos participantes sobre a ação formativa. A avaliação da experiência foi considerada positiva pelos cursistas, pois, segundo eles, a formação contribuiu para melhor qualificar sua atuação profissional na universidade. Evidenciaram também que as estratégias metodológicas utilizadas pela facilitadora, os levaram a correlacionarem os conhecimentos adquiridos às suas competências profissionais e aplicabilidade na prática.
Entende-se que a construção da cultura inclusiva é um processo lento e exige disponibilidade e intervenções formativas práticas. Nesse sentido, essa proposta mostrou-se inovadora por ter sido uma ação participativa mesmo em tempos de distanciamento social.
Editor
Universidade de Brasília- UnB
Fecha
24/11/2021
Derechos
Aos respectivos autores
Idioma
Português
Tipo
Texto
Cobertura
Científica
ITEM DOCUMENTO TIPO TEXTO Item Type Metadata
Descrição GT
Informação e sociedade: Sustentabilidade e direitos humanos
Descrição Coordenador
Prof.ª Dra. Angelica Alves da Cunha Marques (UnB)
Prof. Dr. Daniel Martínez Ávila (UCM)
Data Publicação
24/11/2021
Instituição de Origem
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Localização
Universidade de Brasília- UnB
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