Coletivos ciberfeministas como fonte de informação

Coletivos ciberfeministas como fonte de informação

Fontes de informação,
Ciberfeminismo,
Ciência da Informação

Luana Maia Woida

O ciberfeminismo está presente em diferentes plataformas na internet, aparecendo na timeline de muitos usuários das redes sociais. O movimento feminista se vale da tecnologia para difundir informações, mas também a têm como barreira, uma vez que a apropriação das tecnologias é amplamente reconhecida como menor entre as mulheres quando comparada aos homens, em especial quando se trata de dominar os computadores. Diferentes fases compõe o movimento feminista, interessando compreender a atual onda ou fase em que se encontra. Antigas pautas ainda não conquistadas se misturam as mais atuais, e diferentes frentes e perspectivas feministas são colocadas nesses espaços de discussão política e de expressão em que há produção de informação. Tais espaços vem se revelando como os únicos disponíveis, considerando que a mídia tradicional se mostra pouco interessada em expor as reivindicações do gênero feminino. Assim, essas plataformas são fontes de informação voltadas para conscientizar, mobilizar e ser a ponte entre usuários ávidos por produzir informação e trocar experiências que tocam no feminismo. Nesse caso, são espaços propícios para contribuições da Ciência da Informação, pois eles se propõe a serem o lugar para fornecer informação, sendo interessante compreender também aspectos como o acesso e a apropriação da informação pelos frequentadores dessas plataformas. Consoante com isso, têm-se como objetivo analisar os coletivos ciberfeministas como fonte de informação, cujos problemas incluem questionar se esses sites disponibilizam sugestões de bibliografias com publicações que abordam o tema, identificar quais são os tipos de materiais (e-books, artigos, videos, dissertações, teses, cartilhas, leis, etc.) disponibilizados, quem os acessa, quem os produz e se mensuram os acessos aos materiais. Para isso, optou-se por uma pesquisa exploratória, avaliando os coletivos feministas brasileiros destacados na literatura pesquisada Think Olga, Não Me Kahlo, Geledés, Blogueiras Negras, Escreva Lola Escreva, Blogueiras Feministas, Biscate Social Club, Fematerna, Gorda e Sapatão, Transfeminismos. Por fim, considera-se que a Ciência da Informação é fundamental para o ciberfeminismo, pois contribui diretamente para o empoderamento feminino, pois visa compreender a dinâmica de desenvolvimento e difusão de uma cultura informacional nesse meio, uma vez que uma das principais propostas é promover o acesso e a apropriação à informação pelas mulheres.

Encontros Bibli

13/11/2019

Universidade de Brasília, Faculdade de
Ciência da Informação

Luana Maia Woida

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Português

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ISSN 1518-2924.

Programação Cientifica

Humanidades Digitais

Dr Pedro Razquin Zazpe

Dr Francisco Paletta

2020

Escola de Comunicação e Artes – ECA/USP - São Paulo / Brasil